
Falar sobre cicatriz é falar de realismo e transparência
Toda cirurgia envolve algum tipo de cicatriz — e isso também se aplica à cirurgia plástica . Mesmo em procedimentos com foco estético, onde o objetivo é realçar a beleza e a harmonia do corpo, a presença de cicatrizes é inevitável. A boa notícia é que, com técnicas modernas e posicionamentos estratégicos, é possível minimizar a aparência dessas marcas e, em muitos casos, deixá-las discretas ou quase imperceptíveis ao longo do tempo.
O processo de cicatrização depende de diversos fatores, como genética, tipo de pele, cuidados no pós-operatório e até o local do corte. Cirurgiões experientes planejam cada incisão com precisão, priorizando áreas que possam ser facilmente cobertas por roupas ou que acompanhem as linhas naturais do corpo. Além disso, técnicas como suturas internas, uso de fios especiais e fitas adesivas auxiliam na qualidade do fechamento da pele e no resultado estético final.
É importante lembrar que a evolução da cicatriz acontece em fases. Nos primeiros meses, é comum que ela fique mais avermelhada, elevada ou sensível. Com o tempo — geralmente entre 6 meses e 1 ano —, ela tende a clarear e se tornar mais plana. O uso de cremes específicos, proteção solar rigorosa e, em alguns casos, tratamentos complementares como laser ou microagulhamento, podem melhorar ainda mais sua aparência.
Falar sobre cicatriz é falar de realismo e transparência. Nenhum cirurgião ético promete cirurgia sem marcas. O que se oferece é o compromisso com uma técnica refinada, com resultados naturais e com um acompanhamento atento durante todo o processo de recuperação. Afinal, mais do que esconder cicatrizes, a cirurgia plástica deve valorizar o que cada paciente tem de mais único: sua história, seu corpo e sua autoestima.